5 dicas para se proteger do novo coronavírus

 

Já reparou quantas vezes ao dia toca o seu rosto? Esse hábito é um dos que precisam ser evitados para conter a transmissão do novo coronavírus

 
Pessoas usam máscara em aeroporto no Brasil: higienizar as mãos e evitar tocar o rosto são algumas das dicas para prevenir o contágio do novo coronavírus (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Pessoas usam máscara em aeroporto no Brasil: higienizar as mãos e evitar tocar o rosto são algumas das dicas para prevenir o contágio do novo coronavírus (Fernando Frazão/Agência Brasil)

 

São Paulo – A epidemia do novo coronavírus está assustando o mundo inteiro e não faltam dicas para o contágio dessa doença. Pudera: o número de casos não para de subir, assim como o número de mortes. Só no Brasil, embora nenhuma fatalidade tenha sido registrada, já são ao menos oito casos confirmados e mais de 600 casos suspeitos. No mundo todo, a doença já atingiu 95.333 pessoas e matou mais de 3 mil.

Já existem mudanças de comportamento, como na maneira como as pessoas se cumprimentam (adeus, aperto de mãos) e, agora, muita gente passou a perceber um hábito: tocar o rosto frequentemente. Você já parou para perceber quantas vezes ao dia faz isso?

Um estudo científico conduzido em 2015 por pesquisadores australianos buscou responder essa pergunta. Foram observadas 26 pessoas e a pesquisa constatou que, em média, uma pessoa é capaz de tocar o próprio rosto ao menos 23 vezes em uma hora. 36% dos toques aconteceram na boca, 31% no nariz e 27% nos olhos, áreas que são portas de entrada para dentro do corpo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse costume é justamente um dos que devem ser evitados, uma vez que nossas mãos tocam superfícies diversas o tempo todo (maçaneta da porta do trabalho, a catraca do ônibus, canetas). Ao esfregar os olhos ou tocar a boca, torna-se muito fácil se contaminar por um vírus, como o novo coronavírus.

No caso dessa nova doença, ela se espalha de pessoa para pessoa e, segundo a OMS, o contágio acontece por meio das gotículas de saliva, espirro, contato pessoal próximo ou contato com superfícies contaminadas. Seu período de incubação é de 5 até 12 dias e a transmissibilidade é, em média, de 7 dias a partir do início dos sintomas (como febre e tosse).

Como prevenir o contágio do coronavírus

Evitar tocar o seu rosto é apenas uma das questões que as pessoas precisam observar no seu dia a dia. Há outras recomendações da OMS para evitar o contágio do novo coronavírus. Veja abaixo as principais delas:

  • Lave suas mãos regularmente

Se parar de tocar o rosto é importante, mais importante ainda é garantir que as mãos estejam higienizadas de maneira adequada. Além de usar bastante sabão e água corrente, é necessário esfrega-las por ao menos 20 segundos, diz a OMS. Vale, ainda, usar gotas de álcool gel para eliminar qualquer traço do vírus das suas mãos.

Preste atenção nos dedos e não deixe de incluir os punhos. Não se sabe quanto tempo o vírus é capaz de sobreviver em uma superfície. Portanto, leve essa dica muito a sério.

  • Cuidado ao tossir ou espirrar

A pessoa infectada espalha o vírus por meio daquilo que ela expele. Então, uma dica fundamental é cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir. De acordo com a OMS, a melhor forma de fazer isso é com lenços descartáveis, que devem ser jogados no lixo assim que utilizados. Se isso não for possível, dobre o braço e espirre no seu cotovelo.

  • Mantenha distância das pessoas

Lidar com o novo coronavírus se tornou a desculpa perfeita para que os antissociais se mantenham distantes dos colegas de trabalho e familiares: a OMS recomenda que as pessoas não ultrapassem o limite de um metro de distância umas das outras. Essa é a distância que os líquidos expelidos em um espirro podem atingir.

  • Ao notar os sintomas, busque ajuda médica imediatamente

Mesmo com essas, ainda é possível que uma pessoa se contamine. Portanto, ao notar qualquer sinal dos sintomas do novo coronavírus, que são os mesmos de um resfriado comum, é importante buscar assistência médica imediatamente. Assim, as autoridades de saúde pública podem agir rapidamente para evitar que essa pessoa seja tratada de forma adequada e não transmita o vírus para outras ao seu redor.

Fonte: Exame.com